Outubro foi um tempo fecundo de aprendizado e espiritualidade no Centro Loyola de Belo Horizonte (MG), com atividades que ajudaram os participantes a integrar fé, conhecimento e experiência humana.
Curso on-line “A Vida como Alimento”
Ao longo das terças-feiras do mês, o Pe. Francys Silvestrini Adão, SJ, conduziu o curso online “A vida como alimento: um itinerário eucarístico do humano fragmentado”, inspirado em seu mais recente livro “Sabedoria Teogastronômica”. A formação convidou 80 participantes a refletirem sobre o sentido da vida e das relações humanas no contexto atual, à luz das Escrituras, do movimento gastronômico e da liturgia eucarística da Igreja.
Para os participantes do curso, a reflexão proposta aqueceu o coração e inspirou novos estilos de vida e relacionamentos. A mensagem que ficou é de que a vida tem sentido quando é recebida, transformada e doada como alimento nutritivo e saboroso para que a festa da comunhão nunca se acabe.
Curso presencial “A evolução do universo e a fé segundo Teilhard de Chardin”
Até 8 de novembro, o Pe. Carlos James, SJ, segue assessorando o curso presencial sobre a vida de Teilhard de Chardin e sua jornada como cientista e homem de fé, que amou profundamente a Igreja e a Companhia de Jesus. A formação apresenta a visão de Teilhard do sentido da Evolução, conciliando esse conceito com a fé na Criação e no Deus Criador.
O curso também reflete sobre a compreensão da missão dos cristãos e cristãs, a partir do horizonte de sentido dado pela Evolução, considerada no eixo da complexidade, que Teilhard explicita no livro “Meio Divino”. O encerramento acontecerá com a celebração da “Missa sobre o mundo”, proposta pelo próprio Teilhard.
III Seminário Winnicott e a Realidade Brasileira
Já nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, o Centro Loyola acolheu o III Seminário Winnicott e a Realidade Brasileira, realizado em parceria com o Grupo Winnicott de BH. O encontro, que reuniu 64 participantes, propôs reflexões sobre a articulação entre teoria, prática clínica e o contexto sociocultural brasileiro.
O Seminário foi uma oportunidade de reafirmar o comprometimento do Centro Loyola com um estudo teórico fundamentado na prática clínica, considerando as articulações com o particular contexto socioeconômico e cultural brasileiro.
Além dos conferencistas Carlos Plastino (RJ), Maria Regina B. Albertini (SP) e Margarida Mamede (SP), doze participantes do Grupo Winnicott de BH, que funciona no Centro Loyola BH, foram selecionados para apresentarem seus trabalhos nas sessões científicas. A ideia é que o evento eja mais um campo para suscitar articulações teórico-clínicas que façam jus à vocação promissora do texto winnicottiano.
