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Parábola da semente que germina e cresce por si mesma  

  • 12/06/2025

Elba Chagas Sobral  

Você já parou para pensar que a nossa vida é como uma semente que germina e cresce por si mesma, de maneira que não conseguimos entender completamente?  

A parábola que aparece no Evangelho segundo Marcos (4,26-29) nos ensina a confiar no mistério do surgimento e desenvolvimento de nossa existência, o que denota a ação do mistério divino em nossa vida, mesmo sem compreendermos tudo que se passa conosco:  

E dizia: Assim é o Reino de Deus: como um homem que lançou a semente na terra. Ele dorme e levanta, noite e dia, e a semente germina e cresce, sem que saiba como. Por si mesma, a terra dá fruto: primeiro a planta, depois a espiga, depois a espiga cheia de trigo. Quando, porém, o fruto se estraga, logo envia a foice, porque é tempo de colheita. (A BÍBLIA. São Paulo: Paulinas, 2023, p. 1604, Mc 4,26-29)  

A reflexão sobre essa parábola, que descreve a semente que cresce sem o agricultor saber como, é uma rica metáfora para as diversas fases da nossa vida, no processo de crescimento pessoal em meio às nossas relações com as pessoas no contexto socioambiental em que vivemos.  

A semeadura que fazemos em nossas vidas, sejam elas no campo dos sonhos, dos valores ou das relações interpessoais, refletem nossas ações por meio das escolhas que fazemos, no processo gradual de nossa existência, sem que possamos prever ou controlar plenamente o ritmo e a forma como as coisas se desenrolam.  

O mistério do crescimento é uma parte preciosa da nossa jornada, é uma dádiva que nos ensina a confiar em Deus, sobretudo quando as coisas não são visíveis, ou quando a pressa do mundo contemporâneo nos impede de perceber os pequenos passos que estamos dando. Esse crescimento invisível muitas vezes nos faz sentir que não estamos avançando, mas é justamente no silêncio desse processo que se encontram as maiores transformações. 

É importante semear com atenção e cuidado, sabendo que, embora não possamos controlar o processo de crescimento, podemos e devemos confiar que – com a ajuda divina – os frutos virão no tempo certo. Afinal, a vida é um processo contínuo de semeadura e colheita, e as lições que aprendemos ao longo desse caminho são os nutrientes que sustentam nosso crescimento e transformação.  

O agricultor, protagonista da parábola, semeia, mas não sabe como a semente cresce. Isso pode ser associado às intenções que temos na vida: de muitos modos, o crescimento e a frutificação não são visíveis no início, mas, com paciência, mais adiante podemos enxergar os frutos de nossas ações, de nossos esforços. Na ótica da fé, gradativamente é a graça de Deus que sustenta e desenvolve esse crescimento. No momento certo, podemos colher os frutos dessa semeadura. Nessa linha de pensamento, Santo Inácio de Loyola incentivou que confiemos e trabalhemos: “Orai como se tudo dependesse de Deus e trabalhai, como ser tudo dependesse de nós”.  

Ao nos aproximamos da fase da velhice temos a oportunidade não apenas de refletir sobre nossa jornada, mas também de celebrar a colheita de sabedoria, de amor e de experiências que obtivemos ao longo do tempo. Cada fase da vida traz uma colheita própria e é nesse ciclo contínuo de semear e colher que encontramos a verdadeira realização. Enquanto ainda semeamos, devemos continuar o trabalho com coragem e esperança, pois o Senhor cuida da semeadura e da colheita.  

Agora, pergunto a você: como está a sua semeadura? O que você tem plantado em sua vida, nas suas relações, em seu coração?  

Lembre-se: mesmo que o crescimento seja invisível às vezes, o Senhor está a seu lado, cuidando de cada pequeno passo. Confie no processo e, com paciência e fé, os frutos virão no tempo certo. Assim seja! 

Referência:  

A BÍBLIA. São Paulo: Paulinas, 2023. 

Elba Chagas Sobral é mestranda em Psicologia Clínica, pela UNICAP, e especialista em Gerontologia. Também tem graduação em Pedagogia. É membro do Núcleo Inaciano do Recife e do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI 4º sábado). 

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