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Os desafios da conversão socioambiental 

  • 22/05/2025

Pe. Adriano Luís Hahn, SJ 

Os acontecimentos do tempo presente, com mudanças climáticas cada vez mais intensas – secas, enchentes, tempestades, altas temperaturas etc – são sinais dos tempos que apontam para a necessidade de uma mudança profunda em nossas vidas e em nosso modelo de sociedade. 

São muitos os pesquisadores que afirmam algo cada vez mais real: a humanidade e a vida no planeta Terra estão ameaçadas. Certamente, já recebemos muitas informações sobre tudo isso, mas o maior desafio é movermos nossas energias e forças, nossas atitudes pessoais e comunitárias, nosso conhecimento e nossas práticas políticas em busca de outras formas de relações com o meio ambiente e com os demais seres. 

Enfrentamos algo muito mais desafiante do que um mero comportamento pontual ou individual (embora este não deixe de ser importante). Estamos perante uma mudança de paradigma. Porém, refletir a fundo as causas dessa grande crise requer questionar aspectos que provocam grandes resistências em nós: o nosso estilo de vida e um antropocentrismo exacerbado (que desconsidera os outros seres vivos); o modo de produção vigente (sempre tirando recursos da natureza) e o nosso modelo hegemônico de economia (sempre buscando um PIB maior, sempre querendo crescer e acumular mais). É preciso colocar em xeque nossas ideologias (nosso afã pelo sucesso pessoal, nossa hipotética civilidade, nossa submissão a um sistema que está acabando com o planeta e a “vaca sagrada” chamada de “progresso”). 

Refletir a fundo sobre tudo isso incomoda muito, pois desmascara cegueiras e contradições nossas e da própria sociedade em colapso. A conversão é difícil, pois a tentação de seguir a normalidade da vida e da sociedade é muito forte, já que dá a sensação de segurança e de que tudo está bem. 

É o tempo dos profetas socioambientais que denunciam os males no mundo, sem deixar de buscar caminhos que exigem uma compreensão aprofundada da realidade, cujas respostas são exigentes, mas que, infelizmente, “nem fazem cócegas” nas consciências de muitos que têm poder, principalmente se as propostas socioambientais forem contra seus interesses. 

Mesmo assim, alguma forma de esperança existe, mas não é àquela dos descomprometidos que fazem promessas vazias e estão distantes da gravidade dos problemas. Melhor é uma esperança sofrida, acompanhada de trabalho árduo e de muitas frustrações e lutas perdidas. 

Exige caminhar com os guardiões das florestas (povos indígenas), com os pequenos produtores orgânicos, com as comunidades periféricas. 

Enfim, a conversão socioambiental, se não quiser ficar na superficialidade, no discurso fácil e demagógico e no autoengano, requer uma revisão profunda do conjunto de nossa vida pessoal e coletiva. É uma verdadeira mudança de direção no conjunto da humanidade e de suas estruturas sociais. 

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